Todas as noites, o NRB News apresenta um resumo dos principais acontecimentos políticos do Brasil, com clareza e confiança editorial. Este é o boletim de sexta-feira, 25 de julho de 2025, destacando impactos na economia, diplomacia, instâncias judiciais e na relação entre os Poderes. Veja os tópicos principais:
Destaques de hoje: tarifa bilionária dos EUA ameaça exportações, inflação continua acima da meta, STF avança em processo contra Bolsonaro e governo foca em resposta política com nova cooperação com a China.
🇺🇸 Crise com os EUA escalona com tarifa de 50%
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O Brasil corre para evitar a imposição de uma tarifa de 50% sobre importações brasileiras, que entra em vigor em 1º de agosto, em retaliação ao julgamento de Bolsonaro. As negociações continuam emperradas.
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O vice-presidente Geraldo Alckmin reforçou disposição para diálogo com Washington, mas sem avanços concretos. A oposição comercial de empresas dos EUA pressiona por prudência para evitar retaliações.
📉 Inflação ainda desalinhada e juros permanecem altos
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A inflação anual alcançou 5,3% em meados de julho, acima da meta do Banco Central (3 ± 1,5 %).
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A taxa Selic está em 15%, o nível mais alto desde 2006, e deve permanecer inalterada na próxima reunião do Copom, agendada para 29–30 de julho. Cortes só são previstos para o fim do ano Reuters.
🧪 Exportação química sob risco com cancelamentos
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Empresas do setor químico brasileiro já enfrentam cancelamentos de contratos com os EUA devido ao temor da tarifa. Isso afeta cadeias produtivas como fertilizantes e insumos agrícolas.
⚖️ STF acelera processo contra Bolsonaro
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O Supremo Tribunal Federal impôs novas restrições a Bolsonaro, que está em julgamento por suposta tentativa de golpe e conspiração contra autoridades, incluindo o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes. Se condenado, pode pegar até 12 anos de prisão.
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A corte também congelou bens de Eduardo Bolsonaro, suspeito de tentar influenciar os EUA para proteger o pai, gerando tensões políticas internas e diplomáticas.
🌐 Reação política e cooperação com a China
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Especialistas como Philip Yang (Cebri) defendem que o Brasil deve dar resposta política e simbólica, e até considerar tarifas retaliação de 50% sobre produtos dos EUA.
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Em paralelo, o governo anunciou a criação de um escritório de assessoria fiscal na China, reforçando laços com seu maior parceiro comercial e reduzindo dependência de Washington.
🧭 Conclusão
O dia 25 de julho foi marcado por uma escalada diplomática e econômica com os EUA, somando-se a um cenário doméstico tenso, com inflação persistente e o STF em foco no julgamento de Bolsonaro. O governo tenta se proteger dos impactos externos com ajustes de crédito e pivot político para a China, enquanto analistas recomendam uma abordagem mais firme e simbólica de resposta às medidas americanas.
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