Comer sem culpa, respeitando os sinais do próprio corpo e se libertando de dietas restritivas: essa é a proposta da alimentação intuitiva, um movimento que cresce no Brasil e tem ganhado destaque entre nutricionistas, psicólogos e influenciadores do bem-estar.
Mais do que uma tendência, a alimentação intuitiva representa uma mudança de mentalidade sobre como nos relacionamos com a comida — e pode ser o primeiro passo para uma vida mais leve, saudável e equilibrada.
🍽️ O que é alimentação intuitiva?
Criado nos anos 1990 por duas nutricionistas norte-americanas, o conceito propõe que as pessoas voltem a confiar nos sinais naturais de fome e saciedade, ao invés de seguir dietas rígidas e restritivas.
Ou seja, é comer quando o corpo pede, parar quando está satisfeito e fazer as pazes com todos os tipos de alimentos, sem julgamentos.
🧠 Por que ela é diferente das dietas?
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Não tem cardápio fixo, nem alimentos proibidos
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Valoriza o autoconhecimento alimentar
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Ajuda a quebrar ciclos de compulsão e culpa
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Foca no bem-estar físico e emocional, e não apenas no peso
💬 O que dizem os especialistas?
Nutricionistas e profissionais da saúde mental apontam que a alimentação intuitiva pode:
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Melhorar a relação com o corpo
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Reduzir sintomas de ansiedade e estresse alimentar
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Promover hábitos sustentáveis a longo prazo
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Aumentar a autoestima e a liberdade à mesa
“Quando escutamos nosso corpo com atenção, comemos melhor e com mais equilíbrio — sem culpa e sem exageros”, afirma a nutricionista funcional Camila Barros.
✅ Princípios da alimentação intuitiva
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Rejeite a mentalidade da dieta
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Respeite sua fome
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Faça as pazes com a comida
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Perceba a saciedade
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Honre suas emoções sem usar a comida
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Valorize o movimento (sem obsessão por queimar calorias)
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Cuide da saúde com gentileza e equilíbrio
🚫 É para todo mundo?
Embora seja benéfica para a maioria, a alimentação intuitiva deve ser guiada por um profissional, especialmente em casos de transtornos alimentares ou histórico de dietas compulsivas.