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Início » Mais de 400 milhões de crianças sofrem com privações severas, aponta unicef
Brasil

Mais de 400 milhões de crianças sofrem com privações severas, aponta unicef

Nrb NewsPor Nrb News20 de novembro de 20254 Minutos de Leitura
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© Arquivo/Fernando Frazão/Agência Brasil

Em nações de baixa e média renda, a dura realidade atinge 417 milhões de crianças, marcadas por privações severas em pelo menos duas áreas cruciais para seu desenvolvimento, saúde e bem-estar. Este dado alarmante revela que uma em cada cinco crianças nos 130 países analisados enfrenta essa situação, conforme um relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em alusão ao Dia Mundial da Criança.

O estudo, intitulado “Situação Mundial das Crianças 2025: Erradicar a Pobreza Infantil”, tem como objetivo avaliar a extensão da pobreza multidimensional, mensurando privações em seis categorias essenciais: educação, saúde, moradia, nutrição, saneamento e água. A análise detalhada revela que 118 milhões de crianças em todo o mundo enfrentam três ou mais dessas privações, enquanto 17 milhões são assoladas por quatro ou mais.

A diretora executiva do Unicef, Catherine Russell, ressalta as consequências devastadoras que a pobreza e a privação de direitos essenciais acarretam para a saúde e o desenvolvimento das crianças, como a falta de nutrição adequada, saneamento precário e moradia inadequada.

Russell enfatiza que a transformação desse cenário é possível, desde que os governos se comprometam a erradicar a pobreza infantil por meio de políticas públicas eficazes, abrindo um horizonte de oportunidades para as crianças.

Apesar do cenário desafiador, o relatório aponta para uma redução na proporção de crianças enfrentando uma ou mais privações severas em países de baixa e média renda, caindo de 51% em 2013 para 41% em 2023. Essa melhoria é atribuída à priorização dos direitos da criança nas políticas públicas nacionais e no planejamento econômico.

As maiores concentrações de pobreza multidimensional infantil são encontradas na África Subsaariana e no Sul da Ásia. No Chade, por exemplo, 64% das crianças sofrem com duas ou mais privações severas.

A falta de saneamento básico afeta drasticamente a vida de 65% das crianças em países de baixa renda que não têm acesso a banheiros, 26% em países de renda média-baixa e 11% em países de renda média-alta. A ausência de saneamento adequado aumenta a vulnerabilidade das crianças a doenças graves, como diarreias e arboviroses.

O Unicef demonstra que, mesmo diante de conflitos, crises climáticas e ambientais e mudanças demográficas, é possível avançar na erradicação da pobreza infantil. A Tanzânia, por exemplo, reduziu a pobreza infantil multidimensional em 46 pontos percentuais entre 2000 e 2023, impulsionada por programas de transferência de renda e empoderamento das famílias. Em Bangladesh, a pobreza infantil caiu 32 pontos percentuais no mesmo período, graças a iniciativas governamentais que ampliaram o acesso à educação e à eletricidade, melhoraram a qualidade das moradias e investiram em serviços de água e saneamento, reduzindo a defecação a céu aberto.

O relatório também aborda a pobreza monetária, que restringe ainda mais o acesso das crianças a alimentos, educação e serviços de saúde. Mais de 19% das crianças no mundo vivem em pobreza monetária extrema, sobrevivendo com menos de US$ 3 por dia. Quase 90% dessas crianças estão na África Subsaariana e no Sul da Ásia. A análise também revela que cerca de 50 milhões de crianças em 37 países de alta renda – ou 23% da população infantil nesses países – vivem em pobreza monetária relativa, com famílias com renda significativamente menor que a média.

Embora a pobreza tenha diminuído, em média, 2,5% nos países de alta renda entre 2013 e 2023, o progresso estagnou ou retrocedeu em muitos casos. Na França, Suíça e Reino Unido, a pobreza infantil aumentou mais de 20%. A Eslovênia, por outro lado, reduziu sua taxa de pobreza em mais de um quarto, graças a um sistema robusto de benefícios familiares e legislação sobre salário mínimo.

O Unicef enfatiza que este relatório é divulgado em um momento em que muitos governos estão reduzindo a ajuda humanitária internacional, o que pode deixar milhões de crianças fora da escola já no próximo ano.

Catherine Russell ressalta a importância de governos e empresas fortalecerem os investimentos em serviços essenciais para garantir a saúde e a proteção das crianças, assegurando o acesso a itens básicos como boa nutrição, especialmente em contextos frágeis e humanitários. “Investir nas crianças é investir em um mundo mais saudável e pacífico – para todos”, conclui.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

crianças infantil países pobreza renda
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