As entradas e saídas da Zona Azul, área central das negociações da COP30, foram temporariamente bloqueadas no início da noite de terça-feira, após um grupo de manifestantes tentar forçar a entrada no local. A segurança do evento precisou formar cordões humanos para conter o avanço do grupo, resultando em pelo menos um segurança ferido.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram os manifestantes passando pelos detectores de metal, antes do acesso ao pavilhão de entrada. O confronto ocorreu quando foram impedidos de prosseguir pelos seguranças.
O grupo portava bandeiras de coletivos estudantis e faixas de protesto com mensagens contra a exploração de petróleo, o conflito na Palestina e em defesa de causas indígenas.
A Zona Azul, onde ocorreu o incidente, é considerada território da Organização das Nações Unidas, sendo a segurança do local de responsabilidade do organismo internacional.
Após o confronto, os manifestantes foram retirados do espaço e o público credenciado foi autorizado a deixar o local. A Polícia Militar foi acionada e deslocou viaturas e policiais para reforçar a segurança nas áreas externas do pavilhão que abriga a COP30.
Até o momento, não há informações sobre detidos em decorrência do incidente.
Em nota, os organizadores da Marcha pela Saúde e Clima, que ocorreu também na terça-feira, esclareceram que os eventos ocorridos após a marcha não estão relacionados à organização do evento. Segundo o grupo, a marcha foi uma “expressão legítima, pacífica e organizada de mobilização popular, construída com diálogo, responsabilidade e compromisso coletivo”.
Os organizadores da marcha reafirmaram o “respeito às instituições organizadoras da COP30 e o compromisso com uma Amazônia viva, saudável e sustentável para todos”.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

