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Início » Mãe clama por justiça após filho ser morto em operação no rio
Brasil

Mãe clama por justiça após filho ser morto em operação no rio

Nrb NewsPor Nrb News2 de novembro de 20253 Minutos de Leitura
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© Tânia Rêgo/Agência Brasil

Tauã Brito, uma confeiteira de 36 anos, residente no Rio de Janeiro, vive o luto pela perda do filho, Wellington, de 20 anos, durante uma operação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão. A ação, que ocorreu na última terça-feira (28), resultou em 121 mortes, sendo considerada a mais letal da história do estado.

Emocionada, Tauã recorda a última conversa com o filho, a quem havia recomendado um trecho do Salmo 91. Ela denuncia que encontrou o corpo de Wellington com as mãos amarradas, sugerindo que ele estava rendido no momento da execução.

“Se um policial conseguiu chegar no meu filho, amarrar o braço dele e dar uma facada nele, é porque ele não oferecia mais perigo. Então, por que não levou preso? No Brasil, não tem pena de morte. Se a pessoa não oferece perigo, tem que ser presa”, questiona Tauã, que expressa indignação e classifica a operação como um massacre.

Mãe solo, Tauã criou Wellington desde os 15 anos, trabalhando incansavelmente como garçonete, vendedora de chips de celular e doces, para garantir que o filho concluísse o ensino médio e conseguisse um emprego como jovem aprendiz.

A irmã mais nova de Wellington, de 7 anos, também compartilha lembranças afetuosas do irmão, recordando os momentos em que brincavam juntos, tomavam açaí e passeavam de moto.

A família vivia unida, frequentava a igreja e as festas religiosas. No entanto, a adolescência trouxe preocupações para Tauã, quando Wellington se envolveu com o tráfico de drogas. “Eu falei para ele, ‘pelo amor de Deus, meu filho, vamos embora desse lugar'”, lamenta.

Na madrugada da operação, Tauã trocou mensagens com o filho, implorando para que ele permanecesse em casa e oferecendo ajuda para uma possível rendição. Sem sucesso, ela tentou chegar até a mata, mas foi impedida pelos policiais.

Ao amanhecer, desesperada, Tauã procurou por Wellington. Apoiada pelo pai do jovem, ela encontrou o corpo do filho, amarrado e com marcas de violência.

“Eu nunca falei que meu filho era certo. Eu sempre falei assim ‘abençoo a sua vida, mas não o que você faz. Eu nunca fui a favor do que ele fazia, nunca peguei o dinheiro dele para nada”, desabafa Tauã, que reconhece o envolvimento do filho com o crime, mas defende o direito dele de se entregar e ser preso.

A mãe critica a postura do governador do Rio, que classificou a operação como bem-sucedida. “Bem-sucedida para quem? O que mudou aqui dentro? A plataforma política dele é essa: oferecer corpos?”, questiona.

Tauã também denuncia o descaso no tratamento dos corpos, que permaneceram por horas na comunidade e no IML. Devido ao estado de decomposição, o enterro de Wellington precisou ser realizado com o caixão fechado.

Abalada, Tauã busca forças para transformar o luto em denúncia, clamando por justiça e por políticas públicas que ofereçam oportunidades aos jovens da favela, afastando-os do crime organizado. “A minha guerra acabou, mas tem muitas mães pedindo socorro para seus filhos, e minha luta será por eles também”, afirma.

Em contrapartida, autoridades do governo do Rio consideraram a operação um sucesso, alegando que os mortos foram aqueles que tentaram atacar os policiais. Entidades de direitos humanos e movimentos sociais discordam, classificando a ação como “chacina” e exigindo uma investigação independente.

Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

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