Belém se tornou o palco de um encontro global de grande importância, com a chegada de presidentes, chefes de governo e representantes de mais de 70 países para a Cúpula do Clima. A presença maciça de líderes e diplomatas de mais de uma centena de governos estrangeiros na capital paraense sublinha a urgência e a relevância dos temas a serem debatidos nos próximos dias.
O evento antecede a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), agendada para novembro, também em Belém. A cúpula atual tem como objetivo central impulsionar e atualizar os compromissos multilaterais necessários para enfrentar a crescente crise climática.
A programação da cúpula teve início com a abertura feita pelo presidente brasileiro. As atividades incluem plenárias focadas em temas como ‘Clima e Natureza, Florestas e Oceanos’. Paralelamente, estão previstas diversas reuniões bilaterais entre o presidente e outros líderes globais, incluindo encontros com o presidente da França e o primeiro-ministro do Reino Unido.
Além das discussões formais, o presidente liderou o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), um mecanismo de financiamento crucial para apoiar países que abrigam florestas tropicais, como o Brasil e seus vizinhos amazônicos.
Na essência, a Cúpula do Clima busca fortalecer o cenário político para as negociações da COP, que visa implementar a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). A meta primordial, desde a criação da convenção em 1992, é estabilizar a concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.
A COP30, que se aproxima, marca um momento crucial, pois será realizada na Amazônia, ecossistema vital para o equilíbrio climático global. O objetivo central da COP é definir medidas para limitar o aumento da temperatura média global a 1,5ºC até o final do século, intensificando a implementação das decisões tomadas em conferências anteriores, especialmente o Acordo de Paris de 2015.
Entre os líderes presentes na cúpula estão os presidentes do Chile, Colômbia, França e Reino Unido, bem como diversos chefes de governo, vice-presidentes e ministros de alto escalão de diferentes nações. A presença de um número significativo de embaixadores e representantes diplomáticos demonstra o engajamento global na busca por soluções para a crise climática. A participação de organizações internacionais como a União Africana, a União Europeia e as Nações Unidas reforça a importância da cooperação multilateral para enfrentar os desafios climáticos.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br

