Plantas em vasos embelezam lares e escritórios, mas para um cultivo bem-sucedido, um detalhe muitas vezes negligenciado é fundamental: os pequenos furos na base do vaso. Essenciais para a saúde da planta, esses orifícios permitem a drenagem adequada do excesso de água.
Vasos sem furos são mais adequados para plantas artificiais. Para plantas verdadeiras, a drenagem eficiente previne o apodrecimento das raízes, um problema comum em ambientes internos. A evaporação mais lenta da água em apartamentos e locais fechados aumenta a umidade do solo, tornando os furos de drenagem ainda mais importantes.
Além dos furos, outras estratégias simples podem melhorar a drenagem, como adicionar pedras ou argila expandida no fundo do vaso, usar um prato para coletar o excesso de água (esvaziando-o após a rega) e optar por substratos mais porosos que facilitem o escoamento da água.
A drenagem insuficiente afeta o equilíbrio do pH do solo, dificultando a absorção de nutrientes essenciais e tornando as plantas mais vulneráveis a pragas.
A tradição de usar vasos para cultivar plantas remonta ao Antigo Egito, por volta de 2000 a.C., onde eram importantes em templos e hortas. No entanto, sistemas de drenagem se popularizaram no Renascimento, após a observação dos impactos negativos da água parada nas plantas. A partir dessas experiências, produtores de plantas adotaram métodos eficientes, como os buracos de drenagem.
Atualmente, o mercado oferece vasos que combinam design e praticidade, incluindo opções biodegradáveis, autorreguláveis e até inteligentes que monitoram a irrigação por meio de aplicativos. Os tipos mais comuns incluem vasos de plástico (leves e econômicos), vasos de cerâmica (alta porosidade e isolamento térmico), vasos autorreguláveis (facilitam o cuidado para quem tem pouco tempo) e vasos biodegradáveis (ecológicos e sustentáveis).

